Penteados
O objetivo desse post é bem simples: vou falar um pouco dos penteados que eu fiz ontem.
Eu poderia, é claro, escrever um texto sobre dezenas de penteados diferentes que eu já fiz, mas daria muito trabalho reunir todas as fotos e comentar sobre todos. Então hoje irei manter minha meta simples e apenas mostrar o que eu fiz com meu cabelo umas 24 horas atrás.
Estamos no meio da pandemia, então faz mais de um ano que eu não vou para um cabeleireiro. Tenho cortado minha franja sozinha na frente do espelho (nem sempre é fácil). Não corto as pontas do meu cabelo há mais de dois anos. E tenho deixado meu cabelo natural ao longo de todo esse último ano. Só lavo, não seco com secador e boa sorte.
Então para me divertir em casa tenho tentando uns penteados diferentes. Para sair na rua, na maior parte do tempo eu deixo meu cabelo solto ou prendo um rabo de cavalo alto (esse último tenho feito mais durante a pandemia, já que é mais seguro).
Esse foi o primeiro penteado que fiz ontem: prender dos dois lados o cabelo inteiro. Fiz isso porque minha meta final era fazer os coques duplos. Então antes de fazê-los eu tinha que passar por essa fase.
A segunda etapa era fazer tranças. Na vida real, eu não costuma usar nem o penteado anterior e nem tranças altas (tranças baixas são mais fáceis).
E finalmente os coques duplos, que eram minha meta. Eles também são chamados de space buns. Aqui eu usei o truque de fazê-los com tranças e com o cabelo inteiro, o que facilita minha vida. Eu prendi com grampos as pontas soltas.
Os space buns geralmente são maiores ou ficam mais evidentes. Aqui quis fazê-los baixos e mais discretos, o que acho que dá uma aparência menos infantil e mais elegante (sempre depende de qual é o seu objetivo).
Quando eu comecei a soltar os coques para parar de tirar fotos (eu já tinha tirado até os brincos e o colar), achei que ficou legal essa aparência meio bagunçada, com os coques meio soltos.
Essa última foto tirei de perto, já com os cabelos soltos.
Meu objetivo era apenas tirar fotos com os coques duplos. Mas quis registrar também os momentos intermediários.
Quando eu penso racionalmente, é difícil dizer porque eu tenho o costume de tirar fotos minhas. Vejo como uma atividade de lazer, como ver filmes, ler livros ou jogar videogame.
Eu não considero o ato de tirar fotos algo particularmente importante na minha vida. É algo que eu faço apenas quando tenho um tempinho livre. Sinto que às vezes eu aprendo mais sobre mim mesma pela fotografia. É como vestir diferentes fantasias e interpretar personagens, como num jogo de rpg online.
Não acho que aparência ou ser bonito esteja entre as coisas mais importantes. O importante é sentir-se bem consigo mesmo, que é algo que se constrói. E não importa necessariamente se você possui um tipo “tradicional” de beleza, mas sim se você tem confiança em si mesmo e passa essa confiança para os outros (o que é diferente de ser arrogante ou convencido. Pode ser uma forma de inspirar os outros a sentirem-se bem consigo mesmos também).
Eu espero que um dia eu atinja alguns objetivos que eu considero importantes na minha vida. E quando eu atingi-los terei o maior orgulho de dizer que não tenho mais tempo de tirar fotos (o que sempre foi uma meta secundária para mim).
Eu também sempre disse que escrever histórias de ficção era algo secundário na minha vida, mas acabei escrevendo dezenas delas e ainda escrevo. Sempre quando você tenta racionalizar demais sua vida, não acaba dando tão certo. Então às vezes você tem que fazer o que está a fim e pronto, sem pensar demais nisso.