Paraíso na Terra: FINAL

Terminei de escrever o capítulo 2 da minha nova história, que também foi o último. Esse é o pdf da história completa.

Nesse texto eu falei um pouco sobre a história, quando eu havia escrito somente o capítulo 1. Agora que tudo está terminado, farei algumas considerações finais.

O livro é relativamente curto, comparando com meus outros livros: 162 páginas. Alguns talvez se sintam desencorajados de ler meus livros mais longos (totalmente compreensível). Como esse é breve, é uma boa chance para chegar até o fim de uma história minha.

Geralmente quando escrevo um livro eu começo contando desde a infância e adolescência do personagem até a idade adulta. Como nesse eu optei por começar já com o personagem na meia-idade, isso contribuiu para a história fluir mais rapidamente e ir direto ao ponto.

A maior parte das minhas histórias se passa num colégio, numa universidade ou numa guerra. Também há uma guerra nessa história, mas não é o foco.

Em “Paraíso na Terra” falo de religião, de política e da mistura dos dois. Esse cenário é intercalado por cenas comuns do cotidiano.

Talvez você ache que eu sou meio troll por ter colocado uma imagem de um gatinho num pacote de presente para comentar a respeito de uma história sobre uma organização terrorista. Mas há um motivo para isso. Até o fim do livro, o motivo ficará claro.

Como quase sempre, eu não planejei o que ia acontecer na história e muito menos como ela ia terminar. Talvez eu faça uma versão impressa em novembro.

Eu não tinha a intenção de passar alguma mensagem com essa história ou algo do tipo. Não queria dar alguma grande lição de moral. Eu apenas quis abordar um tema difícil e desenvolvê-lo. Se há algo a aprender com a minha história, talvez seja que toda essa questão é mais complexa do que parece e não adianta simplificarmos em termos que facilitem nosso entendimento, apenas para nossa comodidade. É um assunto incômodo e devemos nos incomodar.

O ser humano é complexo. Nossas experiências de vida nos moldam e por isso é difícil entender a visão de mundo de outras pessoas. A nossa visão tem como base nossas vivências e não podemos viver a vida dos outros. É uma jornada solitária.

Um dia eu gostaria de escrever uma história especificamente sobre o Islã, abordando a religião mais a fundo. Mas isso fica para o futuro.

O que eu achei de “Paraíso na Terra”? Não deu tempo de desenvolver muito alguns personagens, enquanto outros foram profundos o bastante. Acho que algumas cenas e diálogos valem a leitura.

Sim, eu gostei do resultado. Essa história é bem minha cara. Uma típica história que eu escreveria, com vários temas que eu adoro.

Há muitos diálogos e reflexões. Não com a intenção de chegar necessariamente a algum lugar, mas pela alegria de dialogar. Eventualmente chegamos aqui e ali.

Ainda não decidi se o final é cruelmente fofo ou adoravelmente cruel. Provavelmente a primeira opção.

Espero que gostem do livro! :3